Com golaço de Plata, Flamengo derrota o Atlético-MG e leva o título da Copa do Brasil.

Gonzalo Plata marcou um golaço no segundo tempo e o Flamengo venceu o Atlético-MG por 1 a 0 na tarde deste domingo (10), na Arena MRV, em Belo Horizonte (MG), para ficar com o título da Copa do Brasil 2024. Vale ressaltar que o Rubro-Negro poderia perder por até um gol de diferença.

Primeiro tempo equilibrado e tensão em campo

O jogo começou com o Atlético-MG pressionando e tentando controlar as ações ofensivas. A equipe mineira, orientada por seu técnico Gabriel Milito, sabia que precisava reverter o resultado negativo do primeiro jogo, em que o Flamengo venceu por 3 a 1.

Com uma postura agressiva e marcação adiantada, o Atlético-MG buscou envolver o Flamengo, apostando nas jogadas de Hulk e Paulinho para furar a defesa rubro-negra.

Apesar das tentativas do Galo, o Flamengo mostrou consistência defensiva e respondeu bem à pressão. Filipe Luís, que assumiu a liderança na área técnica do time carioca, preparou sua equipe para manter a vantagem construída no primeiro confronto.

Em um primeiro tempo movimentado, a melhor oportunidade veio com Arrascaeta, que cabeceou rente à trave, quase inaugurando o placar para o Flamengo.

O momento de definição veio aos 37 minutos do segundo tempo, em um contra-ataque fulminante do Flamengo. Bruno Henrique, aproveitando o espaço deixado pela defesa do Atlético-MG, lançou Plata, que rapidamente deixou a marcação para trás.

Em uma arrancada brilhante, o atacante equatoriano avançou com velocidade e, ao entrar na área, deu um drible desconcertante em Saravia, zagueiro do Galo. Com muita categoria e frieza, Plata tocou por cima do goleiro Everson, balançando as redes e colocando o Flamengo em vantagem.

Nos minutos finais, o Flamengo assumiu uma postura de maior cautela, buscando manter a posse de bola e evitar qualquer tipo de erro que pudesse dar oportunidades ao Atlético-MG. Filipe Luís realizou substituições estratégicas para fortalecer a defesa, colocando jogadores de marcação e segurando o ímpeto ofensivo do adversário. Com nove minutos de acréscimo concedidos pela arbitragem, a equipe carioca ainda precisou lidar com a pressão final do Galo, que seguiu tentando, mas sem conseguir furar a defesa adversária.

Para o Atlético-MG, a frustração foi evidente, e a torcida mostrava seu descontentamento, ciente de que as chances de reverter o placar diminuíam a cada minuto. Já para o Flamengo, o cenário era de crescente entusiasmo, com a equipe mostrando maturidade e segurança para